Primeiro de maio é o Dia Internacional de Luta das Trabalhadoras e dos Trabalhadores. A data tem origem na greve pela redução da jornada de trabalho na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, em 1886, violentamente reprimida pela polícia a mando de patrões e governos.
A greve se iniciou no dia 1° de maio e envolveu mais de 300 mil trabalhadoras e trabalhadores e foi fundamental para a conquista da jornada de oito horas diárias de trabalho que, hoje, já se mostra exaustiva face à nova configuração das cidades, às complexidades do mundo contemporâneo e ao direito à preguiça, como escreveu o francês Paul Lafargue ao defender, no século XIX o direito do trabalhador a estar com a família, direito ao lazer, direito ao descanso. Como dizemos hoje, o ser humano não vive para trabalhar, e sim trabalha para viver.
Em 1889, a I Internacional Socialista dos Trabalhadores decidiu consagrar o dia 1º de maio como Dia Internacional de Luta das Trabalhadoras e dos Trabalhadores. Desde então, tem sido, em todo o mundo, momento de encontro, sinergia, congraçamento e união da classe trabalhadora em torno de suas pautas universais e das pautas específicas, em cada país, de cada categoria.
Hoje, face à reconfiguração da classe trabalhadora no século XXI, em função da reorganização produtiva, dos avanços das novas tecnologias de produção, da emergência de outras formas de trabalho, como os trabalhadores de aplicativos, por conta própria, os chamados “empreendedores” e outros grupos de trabalhadores, tais pautas incorporam também novas reivindicações, como o próprio direito ao trabalho. Ao mesmo tempo, a emergência climática e a degradação do meio ambiente penalização mais pesadamente os mais pobres, os moradores das periferias, habitantes de áreas de risco, de forma que as entidades sindicais não podem ficar alheias e esses problemas,
A classe trabalhadora do século XXI está dispersa e possui características bem diferentes dos operários que antes trabalhavam às dezenas de milhares em grandes concentrações fabris, o que coloca para os sindicatos o desafio de encontrar formas de acolhê-la, organizá-la, identificar suas necessidades e formulara reivindicações que dialoguem com sua natureza de trabalhadores individualizados, que muitas vezes se consideram patrões de si mesmos.
Também os servidores públicos, os professores, os trabalhadores da saúde, os demais funcionários estão cada dia mais sendo atacados não somente nos seus direitos trabalhistas, como na sua própria existência, em função das privatizações e terceirizações nos serviços públicos. O desafio de impedir o desmonte do Estado e a transformação dos serviços públicos em negócios para garantir lucros a grupos empresariais nacionais e internacionais não é uma luta apenas dos servidores, mas de toda a sociedade.
Portanto, o 1º de Maio é mais um dia de refletirmos sobre essas e tantas outras questões e para renovar nossa disposição de seguirmos o exemplo daqueles trabalhadores e trabalhadoras de Chicago: enfrentar as dificuldades, lutar e vencer. Mas também é um dia para comemorarmos as conquistas que temos obtido e faço questão de, nesta data, cumprimentar cada trabalhadora e trabalhador. Viva as trabalhadoras e os trabalhadores.
Professora Bebel é Deputada Estadual – PT e Segunda Presidenta da APEOESP
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Primeiro de maio é o Dia Internacional de Luta das Trabalhadoras e dos Trabalhadores. A data tem origem na greve pela redução da jornada de trabalho na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, em 1886, violentamente reprimida pela polícia a mando de patrões e governos.
A greve se iniciou no dia 1° de maio e envolveu mais de 300 mil trabalhadoras e trabalhadores e foi fundamental para a conquista da jornada de oito horas diárias de trabalho que, hoje, já se mostra exaustiva face à nova configuração das cidades, às complexidades do mundo contemporâneo e ao direito à preguiça, como escreveu o francês Paul Lafargue ao defender, no século XIX o direito do trabalhador a estar com a família, direito ao lazer, direito ao descanso. Como dizemos hoje, o ser humano não vive para trabalhar, e sim trabalha para viver.
Em 1889, a I Internacional Socialista dos Trabalhadores decidiu consagrar o dia 1º de maio como Dia Internacional de Luta das Trabalhadoras e dos Trabalhadores. Desde então, tem sido, em todo o mundo, momento de encontro, sinergia, congraçamento e união da classe trabalhadora em torno de suas pautas universais e das pautas específicas, em cada país, de cada categoria.
Hoje, face à reconfiguração da classe trabalhadora no século XXI, em função da reorganização produtiva, dos avanços das novas tecnologias de produção, da emergência de outras formas de trabalho, como os trabalhadores de aplicativos, por conta própria, os chamados “empreendedores” e outros grupos de trabalhadores, tais pautas incorporam também novas reivindicações, como o próprio direito ao trabalho. Ao mesmo tempo, a emergência climática e a degradação do meio ambiente penalização mais pesadamente os mais pobres, os moradores das periferias, habitantes de áreas de risco, de forma que as entidades sindicais não podem ficar alheias e esses problemas,
A classe trabalhadora do século XXI está dispersa e possui características bem diferentes dos operários que antes trabalhavam às dezenas de milhares em grandes concentrações fabris, o que coloca para os sindicatos o desafio de encontrar formas de acolhê-la, organizá-la, identificar suas necessidades e formulara reivindicações que dialoguem com sua natureza de trabalhadores individualizados, que muitas vezes se consideram patrões de si mesmos.
Também os servidores públicos, os professores, os trabalhadores da saúde, os demais funcionários estão cada dia mais sendo atacados não somente nos seus direitos trabalhistas, como na sua própria existência, em função das privatizações e terceirizações nos serviços públicos. O desafio de impedir o desmonte do Estado e a transformação dos serviços públicos em negócios para garantir lucros a grupos empresariais nacionais e internacionais não é uma luta apenas dos servidores, mas de toda a sociedade.
Portanto, o 1º de Maio é mais um dia de refletirmos sobre essas e tantas outras questões e para renovar nossa disposição de seguirmos o exemplo daqueles trabalhadores e trabalhadoras de Chicago: enfrentar as dificuldades, lutar e vencer. Mas também é um dia para comemorarmos as conquistas que temos obtido e faço questão de, nesta data, cumprimentar cada trabalhadora e trabalhador. Viva as trabalhadoras e os trabalhadores.
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